Materia da revista Auto esporte dezembro de 1966
terça-feira, 15 de julho de 2014
domingo, 6 de julho de 2014
Uma linda puma GT 68
Linda puma GT 1968 motor 1500 cc com dupla carburação ( os carburadores eram os solex 32 do gordine) bem dentro dos padrões originais, detalhe para as rodas aro14 de kombi com as calotas puma, as rodas de magnesio creio que na epoca do lançamento eram opcionais depois foi que viraram de serie...
domingo, 29 de junho de 2014
domingo, 15 de junho de 2014
domingo, 8 de junho de 2014
Motor puma-vw de 8 cilindros / Fitti-fusca de 2 motores..
Creio ser este motor fabricado pela puma na decada de 70 que se encontra atualmente no m useu do Paulo Trevisam, trata-se da junção de 2 motores boxer com um eixo de manivela especial, na epoca que descobriram o motor andaram dizendo que tinha sido feito pelos irmãos Genaros mas depois viemos a saber da real dona da ideia ou seja foi a PUMA mesmo que desenvolveu o projeto que inclusive tinha um problema grande de lubrificação e não se sabe o motivo acabou sendo deixado de lado. .
ao fundo os puma sendo montados
complementando temos no blog do amigo Felipe a reportagem da epoca
http://www.pumaclassic.com.br/2010/11/reportagens-oficina-1972-motor-8.html


ao fundo os puma sendo montados
http://www.pumaclassic.com.br/2010/11/reportagens-oficina-1972-motor-8.html
Dando sequimento no assunto temos tambem o fitti-fusca de 2 motores


O Fitti-Fusca de oito cilindros com dois motores acoplados
Dois motores VW ligados por uma junta elástica "Giubo", de borracha, formando um motor de oito cilindros e 3,2 litros de cilindrada, 1,6 por motor, que geravam 400 cavalos, empurrados por metanol. Como o carro pesava 420 quilos e a carroçaria de fibra pesava 17 quilos, dava quase um cavalo por quilo. A caixa de cinco velocidades era de um Porsche 550/1500 RS, assim como os travões a tambor e o sistema de direcção.A suspensão dianteira era Porsche com barras de torção semelhante á do Carocha, a traseira era em parte de Formula V com molas e amortecedores redimensionados. As rodas de liga leve tinham nove polegadas á frente e 10 atrás.No ano de 1969.
A equipe de Emerson Fittipaldi baseada numa revista de dragsters norte-americana, tirou a ideia para fazer um carro rápido, nos dois sentidos: juntar dois motores e construir um protótipo para enfrentar as máquinas importadas de mais de 400 cv.
Mas tinha uma grande diferença em relação aos dragsters: tinha que dar curvas, aprovada a ideia, aproximadamente num mês o bimotor, baptizado de Fittipaldi-3200, ou a "cadeira eléctrica", ficou pronto! O tempo era escasso, não havia como elaborar desenhos, o carro foi feito á base de rascunhos, e a receita era muito simples: num chassi de um Carocha cortado, no túnel central foi soldado um tubo de grande diâmetro que serviu de base para ancorar, na parte traseira, um chassi tubular curto, e os braços e o quadro da suspensão traseira provenientes de um Fórmula V (carro monoposto com motor VW).
Ainda partindo do tubo de ancoragem saiu o “santo-antónio” e a gaiola que formou a cabine. Os dois motores Volkswagen 1600 foram montados entre-eixos sendo que o dianteiro teve o Bloco trabalhado em toda a parte traseira, na região onde fica originalmente a embraiagem e a fixação com a caixa, para permitir a aproximação das cambotas que tinham um falange adaptado nas extremidades, sendo então ligados por meio de uma junta elástica Giubo, resultando num motor de oito cilindros contrapostos, colocados entre eixos, essa junta permitia um certo “desalinhamento e jogo” entre os dois motores.
As duas máquinas mesmo acopladas trabalhavam de maneira independente cada uma com seus sistemas próprios, portanto, era necessário existir equilíbrio no funcionamento, principalmente no que se refere ao sistema de ignição, para isso as cambotas foram montados desfasadas em 90°, porque assim seria possível uma centelha a cada ¼ de volta o que proporcionava um excelente balanceamento com bastante simplicidade na regulação dos motores.
O ronco dos oito cilindros numa saída única de escape, um verdadeiro “ninho de cobras”, era devastador, o primeiro giro do motor em público, feito em Interlagos, fez com que a pequena multidão em torno do carro se afastasse da traseira, não era possível manter a integridade dos tímpanos com aquele urro por lá.
O sistema de refrigeração era por ar de impacto, não existindo ventoinha e tinha ainda dois grandes radiadores de óleo montados á frente. Na versão inicial não havia gerador, para sustentar o motor era colocada uma bateria carregada que devia durar o tempo da prova, a partida era dada com uma bateria auxiliar externa de 24 volts num motor de arranque “envenenado” para virar aquilo tudo. A caixa, de cinco velocidades, era de um Porsche 550/1500 RS, que se encaixava no motor. A suspensão dianteira era Porsche, com barras de torção; e a traseira, o mesmo semi-eixo oscilante Volkswagen, só que com molas helicoidais, o mesmo esquema dos Fórmula-V.
Como não deu tempo de colocar travões de disco, foram usados os modelos a tambor do mesmo Porsche que forneceu a caixa e também o sistema de direcção. As rodas eram em liga leve da Italmagnesio, de 9 polegadas de largura á frente e 10 atrás, usava pneus Firestone Indy. Para cobrir tudo, foi feita, pela Glaspac, uma carroçaria em plástico reforçado com fibra de vidro moldada em cima de um carocha. Era praticamente uma peça única (a parte traseira abria por inteiro deixando toda a mecânica à mostra) ficou pronta em dois dias e pesava apenas 17 quilos!No princípio foi fabricada uma casca única e muito fina, que uma vez em cima do chassi foi cortada na parte central e reforçada com mantas de fibra e uma pequena estrutura de tubos de alumínio para suportar as dobradiças que basculavam toda a traseira.
O pára-brisas foi montado inclinado para trás em relação à posição original do Carocha e fixado no “santo-antónio” dianteiro da gaiola que estruturava a cabine, o objectivo disso era que ficasse um vão entre o tecto e o pára-brisas e que esse vão permitisse a entrada de ar que foi canalizado por um falso teto interno (como uma caixa) e distribuído por mangueiras flexíveis que refrigeravam os cilindros do motor. Uma outra vantagem disso é que aliviava a alta pressão do ar na região do pára-brisas melhorando um pouco a aerodinâmica ao mesmo tempo em que fortalecia a área central do tecto.Um ponto que de imediato precisou de reforço foram as portas, que se abriam na parte superior devido a pressão aerodinâmica, esse problema foi resolvido aplicando-se resina e manta de fibra, um tubo de alumínio nas canaletas das portas. Foi ainda feita uma “parede de fogo” entre o compartimento do motor e a cabine para segurança e conforto do piloto.Primeiro teste em Interlagos, note-se ainda com carburadores 32 Solex. Uma curiosidade: pelo regulamento Brasileiro, para correr na categoria "esporte-protótipo" da época, o carro deveria ter dois lugares. Resultado: o segundo banco era também o depósito de gasolina.Os motores acabaram por receber um bom tratamento. A cilindrada, por meio de kits Okrasa, passaram para 2,2 litros em cada motor, totalizando 4,4 litros. Árvores de Cames especiais, cambotas roletadas, quatro carburadores duplos Weber 45 e radiadores de óleo do motor, colocados no sitio do pára-choques dianteiro, completavam a preparação. As ventoinhas de refrigeração, para ganhar potência, foram retiradas. O arrefecimento era feito através de entradas de ar, que vinham do pára-brisas inclinado. O combustível era metanol e estima-se que os motores tinham mais de 200 cv cada (400 cv no total), que, aliados aos 412 kg em ordem de marcha davam uma boa relação peso-potência. O carro, pintado de laranja com uma faixa branca lateral, pintura oficial da equipe Fittipaldi, andou pela primeira vez, em Interlagos, em Novembro de 1969. O Fitti-VW de dois motores acoplados, uma peça única no mundo acabou a decorar a frente de uma escola de pilotagem em Interlagos, SP. Depois desapareceu, hoje, para lembrar, existem apenas algumas fotos.









terça-feira, 3 de junho de 2014
segunda-feira, 26 de maio de 2014
sábado, 10 de maio de 2014
quinta-feira, 1 de maio de 2014
segunda-feira, 21 de abril de 2014
terça-feira, 15 de abril de 2014
domingo, 6 de abril de 2014
sexta-feira, 4 de abril de 2014
segunda-feira, 31 de março de 2014
Motor boxer com o PUMAKIT
Provavelmente esta foto deve ser na decada de 70, na foto o motor esta com distribuidor centrifugo e dupla solex 40 ..
quarta-feira, 26 de março de 2014
Fabrica da Fiat com pista de teste no teto.
Toda vez que ouço ou leio a expressão “curva parabólica”, logo me vem à mente o antigo traçado de Monza e sua famosa curva inclinada. Mas há alguns anos descobri que esta não é a única parabólica famosa da Itália. Na mesma época em que o autodromo nazionale foi inaugurado, a Fiat estava construindo sua fábrica de Lingotto. Essa nova fábrica trazia duas novidades: uma linha de produção ascendente e uma pista de testes no telhado do prédio! Sim: uma pista de testes no telhado.
Quando a Primeira Guerra Mundial finalmente acabou, a Fiat retomou a fabricação de automóveis, detendo 80% do mercado interno. Fora uma breve revolta comunista entre os funcionários no ano de 1921, tudo seguia muito bem e a empresa estava pronta para voltar a crescer. Assim, a Fiat encomendou ao engenheiro Giacomo Mattè-Trucco o projeto de uma nova fábrica que se tornaria o símbolo da indústria italiana e a maior fábrica de automóveis do mundo.
A obra ficou pronta em em 1923 e tinha cinco andares e uma pista de testes simples em seu tecto, com duas curvas parabólicas e que ocupava um espaço de 494 metros de comprimento por 85 de largura. As curvas da pista foram construídas com uma complexa série de estruturas de concreto, uma técnica que não havia sido utilizada anteriormente, muito menos em uma pista no sexto andar de um prédio.
Diferentemente do que você deve estar pensando, a pista não foi feita por acaso ou por mera extravagância italiana. Ela era, na verdade, a última etapa do processo de fabricação dos carros. Como a fábrica de Lingotto tinha uma linha de produção em espiral ascendente, em cada andar era feita uma etapa da fabricação, fazendo com que o carro subisse aos poucos pelo prédio. O punhado de peças e componentes no andar inferior chegava ao topo do prédio como um automóvel completo, pronto para ganhar o mundo.
A pista de testes se tornou tão famosa quanto a fábrica abaixo dela. Ela até apareceu no filme Um Golpe à Italiana (The Italian Job – 1969). Durante a famosa cena de fuga, os três Mini Cooper usados pelos ladrões ficam lado a lado em uma das parabólicas, com o policial em sua cola.
Se você tem um Fiat italiano produzido entre 1923 e a década de 1970 é provável que ele tenha percorrido seus primeiros quilómetros no último andar de Lingotto. A fábrica foi responsável por boa parte da produção da Fiat desde sua inauguração até a década de 1970, quando suas linhas de produção já estavam desfasadas em relação às novas técnicas de fabricação. A fábrica fechou oficialmente em 1982, quando um Lancia Delta deixou a linha de produção.
Alguns anos depois do fechamento da fábrica, o prédio foi reformado para ser um gigantesco espaço comercial. Seus andares são ocupados agora por um shopping center, um teatro, um centro de convenções e um hotel.
Quanto à pista no tecto, ela permanece intacta, e é utilizada principalmente como local para reunião de empresas, clubes de automóveis, além de atracção turística — você pode alugar um carro e subir os seis andares e dar uma volta pelas rectas da pista. Mesmo assim, é bom saber que tanto a pista quanto o prédio de Lingotto foram preservados e bem cuidados do jeito que um lugar tão importante e incrível merece.
[Fotos: Flickr/Jon & Mell Kots, New York Times, Google Earth.]
Quando a Primeira Guerra Mundial finalmente acabou, a Fiat retomou a fabricação de automóveis, detendo 80% do mercado interno. Fora uma breve revolta comunista entre os funcionários no ano de 1921, tudo seguia muito bem e a empresa estava pronta para voltar a crescer. Assim, a Fiat encomendou ao engenheiro Giacomo Mattè-Trucco o projeto de uma nova fábrica que se tornaria o símbolo da indústria italiana e a maior fábrica de automóveis do mundo.
A obra ficou pronta em em 1923 e tinha cinco andares e uma pista de testes simples em seu tecto, com duas curvas parabólicas e que ocupava um espaço de 494 metros de comprimento por 85 de largura. As curvas da pista foram construídas com uma complexa série de estruturas de concreto, uma técnica que não havia sido utilizada anteriormente, muito menos em uma pista no sexto andar de um prédio.
Diferentemente do que você deve estar pensando, a pista não foi feita por acaso ou por mera extravagância italiana. Ela era, na verdade, a última etapa do processo de fabricação dos carros. Como a fábrica de Lingotto tinha uma linha de produção em espiral ascendente, em cada andar era feita uma etapa da fabricação, fazendo com que o carro subisse aos poucos pelo prédio. O punhado de peças e componentes no andar inferior chegava ao topo do prédio como um automóvel completo, pronto para ganhar o mundo.
A pista de testes se tornou tão famosa quanto a fábrica abaixo dela. Ela até apareceu no filme Um Golpe à Italiana (The Italian Job – 1969). Durante a famosa cena de fuga, os três Mini Cooper usados pelos ladrões ficam lado a lado em uma das parabólicas, com o policial em sua cola.
Se você tem um Fiat italiano produzido entre 1923 e a década de 1970 é provável que ele tenha percorrido seus primeiros quilómetros no último andar de Lingotto. A fábrica foi responsável por boa parte da produção da Fiat desde sua inauguração até a década de 1970, quando suas linhas de produção já estavam desfasadas em relação às novas técnicas de fabricação. A fábrica fechou oficialmente em 1982, quando um Lancia Delta deixou a linha de produção.
Alguns anos depois do fechamento da fábrica, o prédio foi reformado para ser um gigantesco espaço comercial. Seus andares são ocupados agora por um shopping center, um teatro, um centro de convenções e um hotel.
Quanto à pista no tecto, ela permanece intacta, e é utilizada principalmente como local para reunião de empresas, clubes de automóveis, além de atracção turística — você pode alugar um carro e subir os seis andares e dar uma volta pelas rectas da pista. Mesmo assim, é bom saber que tanto a pista quanto o prédio de Lingotto foram preservados e bem cuidados do jeito que um lugar tão importante e incrível merece.
[Fotos: Flickr/Jon & Mell Kots, New York Times, Google Earth.]
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fabrica fiat com pista no teto
segunda-feira, 24 de março de 2014
sexta-feira, 14 de março de 2014
quinta-feira, 6 de março de 2014
Coletor de fusca para carburador de corpo duplo ..
Este coletor da foto é para a instalação de 1 carburador de corpo duplo central em motores e vw-ar
inclusive essa adptação ja era feita na decada de 60 paraos fuscas 1200...
para uso em cabeçotes de 2 furos
para uso em cabeçote de 1 furo
inclusive essa adptação ja era feita na decada de 60 paraos fuscas 1200...
para uso em cabeçotes de 2 furos
para uso em cabeçote de 1 furo
um carburador 446
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