domingo, 24 de maio de 2020

ALFA ROMEU P 33 ENTERRADO EM ANGOLA PARA FUGIR DA GUERRA

Após a independência o “33” ficou em Angola e com os problemas inerentes à guerra instalada, para proteção do automóvel é deixado praticamente ao abandono dentro de uma caixa de madeira enterrado num quintal de uma vivenda ao longo de cerca de 20 anos. Esta “camuflagem” permitiu que o 33/2 sobrevivesse à violenta guerra de Angola e que viesse a ser posteriormente recuperado.












terça-feira, 19 de maio de 2020

UM POUCA DA HITORIA DO ROADSTER HEBMULLER



Em 1946 foi fabricado uma única e legendária unidade exclusiva, um Fusca Cabriolet de dois lugares que foi especialmente criado para um dos altos cargos ingleses que controlavam a fábrica de Wolfsburg depois da Segunda Guerra Mundial. Esta maravilla é conhecida como o “Roadster de Radclyffe”.

Esta única unidade foi encomendada pelo Major Ivan Hirst, o oficial encarregado da fábrica de Wolfsburg, a Rudolf Ringel, chefe do departamento experimental.

Um dos elementos distintos, consistia na utilização de um capô dianteiro ligeiramente modificado como tampa de motor. Dessa forma se obteve um atrativo “roadster” de dois assentos que foi oferecido por Hirst a seu chefe, o Coronel Charles Radclyffe.

O motor era mais forte que os 1.100cc, graças a utilização de dois carburadores, adiantando o que mais tarde seria uma prática comum em preparações em motores de fuscas.

Não se sabe ao certo o seu destino final, alguns dizem que seu chassi ficou seriamente danificado em um acidente, ao passar sobre uma viga metálica.

Dizem que Josef Hebmüller (dono da HEBMULLER, famosa fabrica de carrocerias alemãs) se baseou neste fabuloso veículo para desenhar e criar o Tipo 14A, um dos mais famosos fuscas cabriolets, na opinião de muitos, o fusca mais bonito a ser criado.
A tempos atras andaram fazendo uma replicas desse conversivel por aqui no Brasil. 











sexta-feira, 8 de maio de 2020

DIA DA VITORIA 8 DE MAIO DE 1945




Há 75 anos, o dia 8 de maio entrou para o nosso calendário como símbolo de coragem, sacrifício e devoção de homens e mulheres das nações aliadas, que combateram a opressão, a tirania e o totalitarismo.
Hoje, celebramos, honramos e agradecemos aqueles que contribuíram para o triunfo da democracia. Lembramos dos que se foram e daqueles que aqui estão, brasileiros e brasileiras, que deixaram suas famílias, amigos e partiram para a guerra, e devido à árdua missão a cumprir, muitos dos nossos bravos deixaram de regressar aos seus lares.
Em 8 de maio de 1945, acabava a Segunda Guerra Mundial na Europa, a paz e a liberdade eram restabelecidas. O Brasil foi parte desse esforço. Nossas Forças Armadas estiveram presentes nas águas do Atlântico, nos campos de batalha e nos céus da Europa, lutando pela justiça, pela liberdade e por um mundo melhor.
Saudamos a Marinha do Brasil, responsável pelo patrulhamento das nossas águas, pela escolta e proteção dos 575 comboios, totalizando 3.164 navios, que trafegavam no Atlântico, e pela defesa de nossa costa durante a Guerra. Nossos marinheiros que ali estavam certamente diriam que navegar na tempestade os tornou mais fortes. Ao final do conflito, a Marinha do Brasil pôde desfraldar o seu Bravo Zulu!
Reverenciamos o Exército Brasileiro e seus soldados, nossos pracinhas, que tiveram conquistas expressivas para a vitória dos aliados. Saudamos aqueles 25 mil combatentes da Força Expedicionária Brasileira que enfrentaram as incertezas dos combates, consagraram com seu sangue o solo da Itália e cuja memória permanece viva em nossos corações. A Cobra Fumou!
Exaltamos a Força Aérea Brasileira e o Primeiro Grupo de Aviação de Caça, nossos guardiães dos céus, que, entre outubro de 1944 e maio de 1945, voaram 445 missões, mostrando, nos céus da Itália, a bravura, o desprendimento e a incansável dedicação, marca indelével de nossos combatentes dos ares. Senta a Púa!
As experiências do passado nos servem para relembrar os que nos antecederam, aprender com seus atos, pensar no presente e olhar para o futuro. Os heróis de ontem nos ensinaram que nossas escolhas e nossas ações na adversidade definirão como cada capítulo da História será escrito.
Este 8 de maio, quando o coronavírus nos carrega de incertezas, coloca luzes na importante participação dos profissionais de saúde das Forças Armadas Brasileiras na Segunda Guerra Mundial. Entre eles estavam as 67 enfermeiras, que formavam o primeiro grupo de mulheres militares a participar do suporte às operações de combate no Brasil. O engajamento silencioso desses profissionais acolhia e tratava os bravos que sofriam os efeitos diretos dos combates.
O esforço de guerra nos deixou lições que vão além dos evidentes atos de bravura. Foi mobilizado o espírito da nação brasileira, que se uniu, aceitou sacrifícios, enfrentou o medo de perder seus filhos e se entregou à defesa dos valores da nossa gente.
O empenho dos brasileiros na Segunda Guerra Mundial contra totalitarismos nos deixou um legado de democracia e um exemplo que nos orienta e sempre nos fortalece.
O dia 8 de maio é um marco para a liberdade que exercemos.
   
FERNANDO AZEVEDO E SILVA
Ministro de Estado da Defesa

domingo, 3 de maio de 2020

1960 TESTE DO SISTEMA DE VEDAÇÃO DO FUSCA NA AGUA

Foi em uma tarde de domingo, em dezembro de 1960, que um fusquinha saiu pela rampa do Clube Caiçaras e navegou tranquilamente nas águas da Lagoa Rodrigo de Freitas. Parecia um carro como qualquer outro, não fosse a pequena hélice na traseira e os canos de escape voltados para cima.

Era um teste para o sistema de vedação e, por segurança, adaptou-se no porta-malas uma bomba para escoar água que  porventura entrasse no compartimento do motor ou na cabine.

O carro fez várias evoluções na Lagoa e "varou as marolas de uma lancha com mais conforto do que superaria qualquer buraco nas ruas do Rio".







EVOLUÇÃO DOS VOLANTES DA FORMULA 1 DA MCLAREM

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